Segunda aula com a nova turma (9° ano D), 15 de fevereiro de 2019

A partir deste dia eu e as outras meninas da minha equipe contaremos com a presença de novos integrantes nas sextas-feiras, o Elvys e a Tatlita estarão conosco. O professor Ricardo pediu para que eles se apresentassem para a turma. Assim o fizeram. 
Antes de começar efetivamente a aula, o professor questionou rapidamente a falta do livro didático, pois os alunos ainda não o recebeu. 

Às 13:40 a aula começou, e foi sobre produção textual. O professor levou um cartaz que mostrava a estrutura de uma redação dissertativa e pediu para que os alunos copiassem em seus cadernos. Em seguida, deu um tema "Diversidade e respeito às diferenças" e leu um texto que falava de políticas públicas para que os alunos pudessem se inspirar em fazer uma introdução de cinco a seis páginas para o tema que foi dado.

Após o pedido, depois alguns minutos, ele passeou em cada carteira para ver se os alunos estavam fazendo, leu alguns textos e não gostou muito do que viu. 

Observando alguns alunos, percebi que muitos, muitos mesmo, não estavam fazendo a atividade que o professor pediu. Fiquei me questionando: "como pode a maioria da turma não conseguir fazer uma introdução de cinco linhas?." Então perguntei a um dos alunos que estava do meu lado: "Oi, você conseguiu fazer a tarefa?. Para minha não surpresa, ele respondeu dizendo que não sabia o que significava diversidade e que não havia entendido o assunto. Após ele me responder isso, dei uma breve explicação e disse que estaria disponível para tirar quaisquer dúvidas. O menino conseguiu fazer a introdução e não foi uma surpresa, pois eu sabia que se explicasse direitinho ele entenderia e tentaria fazer. E mesmo havendo alguns erros, o importante é que fez. Isso já é um grande passo. 

Além dessa minha observação, mais duas eventualidades nessa aula me chamaram a atenção: A primeira foi porque houve algumas suspensões de quatro alunos da sala de aula por um coordenador, cujo motivo não foi dito, pelo menos não ficamos sabendo. A segunda foi quando um aluno chegou atrasado, e disse: "eae, professor, posso entrar?" O professor respondeu: "Entre. Você quer que eu mande você pra casa, mas eu não mando. O aluno gosta quando o professor faz isso." Percebi então que houve um paradoxo: enquanto um coordenador suspende, o professor fala algo contrário. 
Diante disso, a questão que fica é essa: seria a sala de aula um paradoxo? 

Enfim... questione-se!

Para concluir a aula, o professor passou uma introdução com tema "Pais e filhos" para os alunos levarem na aula seguinte e pediu a nós, pibidianos, que levássemos uma contribuição sobre produção  de texto. 

É isso. Até a próxima!











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