Segunda reunião PIPID-LP, 29/08/2018



Aqui estamos nós, no caso, eu, para relatar sobre a segunda reunião do Pibid. Então, vamos ao meu segundo relatório?

A segunda reunião foi para conhecermos um pouco dos professores, da visão deles quanto aos alunos, ambiente de trabalho, experiências e tudo que envolver um educador, desde o espaço como um todo até a realidade dos alunos.
Antes de eles chegarem eu havia ido assistir com a Letycia a uma palestra intitulada “Múltiplo, devorador e incomum: o humor nos contos de Verônica Stigger”, por Suzana Couto. Mas não pudemos ficar até fim porque o horário chocava com o da reunião, que é das 17 às 19h. Citei a palestra porque creio ter um pouco a ver com este relatório que irei produzir agora. Mas voltemos ao nosso foco – a reunião do dia 29 de agosto.
Voltando a parte da apresentação dos professores, que foi muito significativa para mim, pois pude conhecer um pouco de todos eles e principalmente do professor da minha equipe, assim como dos alunos, também. Chegaram um de cada vez. A primeira a chegar foi a professora Socorro, cujo sobrenome não lembro. Ela falou de sua formação, da escola, dos alunos – disse que quem ficasse com eles iria gostar bastante -, demonstrou empolgação com o projeto e quanto se sentia agradecida por sua turma ter sido contemplada com o projeto e concluiu dizendo que estava pronta para essa troca de experiência que seria o nosso trabalho na escola. Ela foi sucinta; A segunda a se apresentar foi a professora Edilene (também não me recordo o sobrenome), esta começou falando de suas formações e de seus títulos, pois, além de professora, ela graduada em Serviço Social. Falou do dom de ensinar que, para ela “o Ser Professor é ser o elo de fazer o bem o outro”. Gravei estas palavras. Ela também fez questão de acrescentar que a educação não é apenas ter um currículo e sim ter amor pelo ofício como também ter vontade de fazer a diferença na vida dos alunos e no âmbito escolar. Ela também fez questão de falar do orgulho que sentia pela escola dizendo que sempre quis ensina na Escola Onélia Campello, onde se apaixonou pelo desde o seu estágio na época da graduação, segundo a mesma. Em seu discurso (o mais longo), puder perceber realmente que ela amava a escola; por último chegou o professor Ricardo Pereira (deste eu lembro o sobrenome porque é o mesmo nome do ator português bonitão!), o responsável pela nossa turma. O professor Ricardo foi bastante realista e sincero. Falou do ambiente escolar, das dificuldades dos alunos, disse que a maioria da sua turma estava repetindo o ano letivo e que esse projeto levaria mais motivação a eles, ressaltou que o lugar é perigoso, mas que não há motivo para ter medo, pois se fôssemos viver com esse sentimento iríamos chegar a lugar algum tendo em vista que vivemos num país complicado com questão de segurança pública. Mas ressaltou que no bairro toda galera o conhece e por onde passa os “parça” mandam um “eae, professor!”, sendo assim,  tratei imediatamente de dizer que por onde eu passasse por lá iria falar que era amiga do professor Ricardo. Brincadeirinha, claro! Mas se precisar digo: “Sou amiga do professor Ricardo”. Uma coisa que me chamou atenção foi quando ele falou de sua paixão por literatura, teatro, artes e afins. Isso me deixou entusiasmada, porque também faço parte dessa galera que ama artes e literatura, coincidentemente, e que eu acredito nunca ser por acaso. Entenderam o porquê de eu ter mencionado a palestra sobre literatura logo no início deste relatório? Entenderam, sim, que eu sei. 
A cada apresentação, ficamos conhecendo um pouco de cada professor e também pode-se ter uma ideia de como seriam os alunos e a escola que iríamos conviver durante todo período do projeto. Foi aberta para que nós, alunos, pudéssemos tirar quaisquer dúvidas quanto ao que foi discursado pelos professores da escola respectivamente. Feito isso, foi passada a fala aos nossos orientadores novamente. A professora Andreia nos falou que deveríamos produzir os relatórios a partir da última reunião (22/08), comentou sobre narrativa digital e mostrou alguns exemplos que foram produzidos por alunos de um projeto de uma orientanda dela, por sinal interessantíssimo o que eles fizeram. Andreia entrou rapidamente no assunto sobre letramento, do que poderia a ser a pior ou a melhor turma e o que seria estigma social. Isso foi mostrado para que nós percebêssemos como os alunos podem ser conduzidos e incentivados por iniciativas de processo educativo, que muitas vezes parece não funcionar, mas que dependendo da maneira que é feito pode sim dar certo – que o caso dos exemplos –, e para que também observássemos como cada um tem jeito muito particular de fazer o que lhe é proposto. Pelo menos foi assim que entendi.
E assim conclui-se a nossa segunda reunião.

Resumindo a reunião deste dia:

- Publicação dos relatórios nos blogs a partir do dia 22/08;
- Apresentação dos professores Socorro, Edilene e Ricardo;
- Apresentação de um trabalho sobre narrativa digital;
- Um pouco do tema letramento na perspectiva social.

A próxima reunião será na escola, o nosso primeiro contato. Faremos um levantamento de como é esse ambiente e o que tem nesse espaço. Fazer uma excursão em todos os lugares e conheceremos nossas turmas. Estou naquela velha expectativa para conhecer os meus pestinhas do 9° ano, pois já estou sabendo que são “aborrencentes”. Ainda bem, porque eu amo adolescentes! 

Bom, é isso!

Abraço beeeeeeeem apertado! 💟

💃Valquissandra 💃



P.S.: Eu havia pensado em reservar um parágrafo para cada apresentação dos professores para poder destacar melhor cada discurso. No entanto, propositalmente, juntei todos para que possamos perceber que mesmo sendo professores com experiências diferentes ou até mesmo similares, todos têm o mesmo propósito: promover educação. E para isso a união é uma grande aliada dos educadores.



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