Diagnóstico Etnográfico
Colhi essas informações para o Diagnóstico
da Escola Estadual Onélia Campelo, com o coordenador pedagógico, Leonardo
Viana, ele é psicólogo por formação. Infelizmente não puder colher os detalhes
de todos tópicos propostos porque houve feriados, conselho de classe. No entanto,
as informações dadas pelo coordenador serviram para fazer uma parte deste
trabalho. Como segue abaixo:
A escola dispõe de 15 (quinze)
salas. A quantidade de alunos chega pelo menos a 1500; a escola é a maior do
bairro e o número de alunos por turma é de mais ou menos 52. O acesso à
internet é limitado à secretaria e o laboratório de informática é apenas para
os alunos que fazem robótica. O corpo
docente totaliza 56.
O projeto pedagógico (PPP),
segundo o coordenador está sendo refeito por uma necessidade de readaptação
porque é do ano de 2012. E está sendo reelaborado por ele. E trabalha com três
teorias: dialética, construtivista (aproxima a escola da comunidade) e
histórica conteudista (dentro da realidade social). A intenção dele é uma
perspectiva de uma escola viva. Leonardo ressalta que não adianta dá uma formação
a um aluno para uma realidade que não é dele.
No entanto, afirma o coordenador: “Toda vez que eu ‘tô’ tentando um
canto surge outro problema de outro”. Um dos motivos do problema que ele relata
são as bases comuns curriculares. Por isso o projeto pedagógico que ele tentar
implantar acaba sendo interrompido por essas mudanças. Segundo ele, o PPP não
tinha base filosófica e sociológica, então o mesmo trouxe do município para a
escola.
A comunidade aparece. As igrejas
prestam serviços muito grande. Há uma troca de favores entre a escola e elas.
Por exemplo, troca de lâmpadas, limpeza dos matos, etc. Algo que considero muito
pertinente para um ambiente escolar essa inter-relação com instituições religiosas.
Com relação a convivência,
segundo Leonardo, é que tem muita afetividade entre os funcionários. Ainda
segundo ele, os funcionários conhecem os alunos problemáticos. Mas a escola não
tem psicólogo nem assistente social. Leonardo afirma que a solução para alguns
alunos problemáticos seria trocar de pais, porque quando olha o histórico da
família desses discentes ele vê que há uma desestrutura familiar.
Quanto a atividade extraclasse, a
escola tem projeto, mas não tem como realizar por falta de verbas, professores.
Porém, dispõe de jogos internos, gincanas e o projeto de leitura e escrita. As
atividades físicas são as aulas de educação física, apenas. Tem também um
projeto de zumba.
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