XI Semana de Letras, 19 de setembro de 2018

XI Semana de Letras da Universidade Federal de Alagoas 


Deu-se início no 17 de setembro a 11ª Semana de Letras da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e vai até o dia 21 deste mesmo mês. O evento é realizado pelo PET Letras em parceria com o Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI), e é bastante significativo para os estudantes de Letras, fazendo com que a comunidade acadêmica dessa graduação esteja engajada na durante toda a semana em que acontece.
Geralmente, procuro os minicursos e mesas-redondas voltados para temas relacionado a Literatura. Este ano assisti a palestra “Políticas linguísticas” ministrado pelo professor dr. Aldir Pereira (NEI). Houve uma indecisão terrível na hora de escolher a palestra, pois também iria haver outra na sala ao lado sobre literatura, mas optei por essa especialmente por causa do tema.
O horário da palestra foi de 13:30 às 14:30, no entanto, acabou se estendendo até às 15h. Nessa palestra o professor Aldir abordou as dificuldades das línguas indígenas e dos falantes no contexto escolar, destacou que a língua indígena não tem registro e que é estruturalmente oral, o que para mim foi uma surpresa, pois nunca parei para pensar sobre isso de tal modo não sabia dessa informação. Ressaltou que a língua portuguesa para os índios é como se fosse perfeita e que sua língua o contrário, assim, entra discussão como a língua está sendo discutida dentro dessas comunidades nos chamando a atenção para a hierarquização social da língua.
Foram muitos pontos pincelados pelo professor Aldir, um deles foi pensar política linguística para discutir gramática. A parte política: o que fazer; o planejamento linguístico: como fazer. Tudo isso pensando no processo de inclusão social das comunidades indígenas tendo em vista que essa minoria não domina a nossa língua, sendo esta uma lacuna que o professor deixou para que nós refletíssemos.
A palestra contou também com a presença da queridíssima Núbia Rabelo, professora que eu tenho uma profunda admiração, mas ela estava como ouvinte. No entanto, ela, obviamente, deu uma palavrinha fazendo alguns questionamentos, afinal ela é uma das damas da Linguística lá da Ufal. 
Pronto. Num segundo momento fomos convidados a assistir um documentário sobre o dia a dia dos índios. No filme, os fatos são narrados pelos próprios índios, que contam a realidade deles mesmos e não por uma pessoa externa, porque o olhar de quem está de fora é bem diferente da visão quem é de dentro.
Essa foi minha primeira participação na XI Semana de Letras, quero participar na sexta-feira porque vai falar do centenário do Antonio Cândido.
Assim encerro meu primeiro dia no evento. Hoje, 19 de setembro de 2018.
É isso.
Abraço beeeeeem apertado.






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